textos, fragmentos de processo, imagens, sons, cheiros... por Thaís de Almeida Prado
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Berlin Alexanderplatz
Agora em Berlin rememorando uma das cenas mais fantásticas de Berlin Alexanderplatz.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
ainda sem título, mas ainda esboçando um (Parte 10)
Parte 10
Ao abrir os olhos me vejo em cima de uma cama. A camisola de renda está posta sobre uma cadeira com jeito de que espera sua dona.
Escuto um barulho e um cheiro de café invade minhas narinas.
Tenho vontade de chegar até lá.
Me levanto e percebo que estou sem roupa. Meu corpo está cheio de feridas, como se fossem pequenas queimaduras arredondadas. Meu corte feito no caco de vidro na janela sangra.
Vou em direção ao barulho que parece vir da cozinha com seu cheiro de café.
Vejo uma velha e tento me aproximar dela. Ela me oferece o café, e me dá uma espécie de pão para comer, me faz sentar em uma cadeira meio torta.
A velha é pequena e tem os cabelos um tanto avermelhados. Me sinto seguro com ela aqui.
Um gato preto sobe em cima da mesa, tento brincar com ele e levo um arranhão no braço.
A gata siamesa prenha apareça ao meu lado, pula no meu colo e lambe o meu corte.
Sinto uma vertigem.
A velha sai com um balde de madeira cheio de água que escorre.
Da janela vejo que ela conversa com o senhor corcunda.
Agora eu sei de onde eles vem.
Ao abrir os olhos me vejo em cima de uma cama. A camisola de renda está posta sobre uma cadeira com jeito de que espera sua dona.
Escuto um barulho e um cheiro de café invade minhas narinas.
Tenho vontade de chegar até lá.
Me levanto e percebo que estou sem roupa. Meu corpo está cheio de feridas, como se fossem pequenas queimaduras arredondadas. Meu corte feito no caco de vidro na janela sangra.
Vou em direção ao barulho que parece vir da cozinha com seu cheiro de café.
Vejo uma velha e tento me aproximar dela. Ela me oferece o café, e me dá uma espécie de pão para comer, me faz sentar em uma cadeira meio torta.
A velha é pequena e tem os cabelos um tanto avermelhados. Me sinto seguro com ela aqui.
Um gato preto sobe em cima da mesa, tento brincar com ele e levo um arranhão no braço.
A gata siamesa prenha apareça ao meu lado, pula no meu colo e lambe o meu corte.
Sinto uma vertigem.
A velha sai com um balde de madeira cheio de água que escorre.
Da janela vejo que ela conversa com o senhor corcunda.
Agora eu sei de onde eles vem.
sábado, 2 de janeiro de 2010
ainda sem título, mas já esboçando algum (parte 9)
Parte 9
Levanto de onde estou e resolvo fuçar os cômodos da casa.
O chão da casa range. Não me sinto estável, tudo onde piso em algum momento parece que irá desabar. Como eu a desabar.
Olho para o armário entortecido e vejo a gata siamesa prenha em cima dele. Resolvo abrí-lo.
A porta está emperrada e a fechadura completamente enferrujada.
Me esforço para virar a chave na fechadura.
Puxo com força. Ao abrir um pó branco começa a escorrer do armário com muita força. Me sinto soterrado e queimando.
A gata siamesa mia como as gatas no cio... o Miado é estridente. Meu corpo queima e meus ouvidos explodem.
Neste momento não há pausas.
As pausas seriam uma elipse.
O que é uma elipse mesmo? O som me causa arrepios.
Levanto de onde estou e resolvo fuçar os cômodos da casa.
O chão da casa range. Não me sinto estável, tudo onde piso em algum momento parece que irá desabar. Como eu a desabar.
Olho para o armário entortecido e vejo a gata siamesa prenha em cima dele. Resolvo abrí-lo.
A porta está emperrada e a fechadura completamente enferrujada.
Me esforço para virar a chave na fechadura.
Puxo com força. Ao abrir um pó branco começa a escorrer do armário com muita força. Me sinto soterrado e queimando.
A gata siamesa mia como as gatas no cio... o Miado é estridente. Meu corpo queima e meus ouvidos explodem.
Neste momento não há pausas.
As pausas seriam uma elipse.
O que é uma elipse mesmo? O som me causa arrepios.
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