Em Março de 2022, a propósito das manifestações do 8 de Março, um grupo de mulheres brasileiras organizou uma programação cultural em Lisboa, nomeada Quem tem medo de Pandora?, cujo objetivo era fomentar conversas sobre as pautas feministas incluídas nas propostas da Rede 8 de Março. Convidaram-nos, Lígia Maciel Ferraz e Mariana Rezende Pinto, a pensar na exibição de um filme que abordasse a migração e o feminismo. Com o intuito de valorizar o cinema feito por mulheres, optámos pelo documentário Nowhere, um filme-diário correalizado pelas brasileiras Thaís de Almeida Prado e Flávia Couto, lançado em 2020, que aborda a perspetiva de oito artistas sobre identidade e sobre ser artista no estrangeiro. Após a exibição do filme no PENHA SCO — uma cooperativa de produção e difusão artística sediada numa antiga fábrica têxtil na Penha de França, em Lisboa — mediámos uma conversa com o público a respeito de Nowhere. Movidas pela vontade de aprofundar os debates acerca do filme, e principalmente do processo criativo, Lígia Maciel Ferraz e Mariana Rezende Pinto entrevistaram as realizadoras, por e-mail e por vídeo, entre Abril e Junho de 2022.
Vejam a entrevista na íntegras em:
http://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/index.php/doc/article/view/1142/pdf
Link da bibliografia citada em:
https://www.academia.edu/41872290/QUANDO_O_PROCESSO_COLABORATIVO_TRANSBORDA_NA_ESTE_TICA_CINEMATOGRA_FICO