Bom, começamos com um proto-energético... acho que ele influenciou de uma certa maneira as nossas relações com o espaço.
Os nossos olhares. eu estava ansiosa para escrever, pois observar é o que eu mais faço ultimamente... aliás é o que eu mais sempre fiz. Queria escrever pra parar de observar... mas mesmo assim a observação ao espaço foi boa... acabei transformando a ansiedade em música, fala, dança. Depois consegui escrever baseada nos elementos que ali vivi.
"Perseguição... pedrinhas... pessoas que corriam a minha volta. Por que correm? será que fogem também? a casa é quentinha e tem as luzes acesas. quem mora lá? queria poder passar do outro lado do muro, mas sei que se eu passar eles vão me pegar. Aqui está tudo corroido pelo tempo. acho que eu também me deixei corroer."
Alguma coisa de semelhante entre todos ali naquele espaço. -o que me fez parar de correr? a competição talvez, disse o Alê. gostei tanto desta outra frase do Alê: "eu queria que uma Pedra me achasse e não que eu achasse uma". - o marcos andava de costas, pra não ir de frente contra o vento. andava de costas e confiava em si, como se soubesse pra onde ia sem ter que olhar pra frente. Andar pra frente olhando pra trás. A Carol destacou as epidemias no início do séc. XX, pois havia lido um livro sobre isso e neste momento se depara com um rato vagando pela casa das caldeiras...
E uma pergunta: o que a Re fazia enquanto a gente vagava naqueles 40 minutos gelados e cheios de informação? Pesquisar entre 1880 até 1932... bisavós... quem foram e onde estiveram...
Acho que é isso...
por Thaís
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por Thaís
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